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Paramahansa Yogananda 1893 – 1952

Paramahansa Yogananda

Nascido em 5 de janeiro de 1893, sua missão no mundo foi profetizada pelo grande Mahavatar Babaji e seu principal discípulo, Lahiri Mahasaya, que ao ver pela primeira vez o pequeno, disse a sua mãe: “Mãezinha, teu filho será um grande iogue, e tal qual uma locomotiva espiritual conduzirá muitas almas para Deus”.

Paramahansa Yogananda devotou sua vida a ajudar pessoas de todas as raças e credos a compreender e manifestar mais plenamente, em suas vidas, a beleza, a nobreza e a verdadeira divindade do espírito humano.

Após ter colado grau na Universidade de Calcutá, em 1914, recebeu de seu amado Guru, Swami Sri Yukteswar, o título de Swami da venerável Ordem monástica dos Swamis, escolhendo como nome monástico “Yogananda”, que quer dizer: “beatitude através da união com Deus”. Dois anos mais tarde, iniciou a obra da sua vida com a fundação de uma pequena escola, que desde então cresceu para transformar-se em 21 instituições educacionais por toda a Índia. Ali, ministravam-se as matérias acadêmicas tradicionais, juntamente com o treinamento em ioga e educação nos ideais espirituais, nascendo assim a Yogoda Satsanga Society of Índia, que agora tem centros espalhados por toda a Índia.

Em 1920, Yogananda foi convidado para ser delegado da Índia em um Congresso Internacional de Religiosos Liberais, que foi realizado em Boston, Massachussets, EUA. Seu discurso no Congresso, versando sobre o tema A Ciência da Religião, foi recebido com entusiasmo. Naquele mesmo ano, ele fundou a Self-Realization Fellowship para difundir, por todo o mundo, seus ensinamentos de ioga, a antiga ciência e filosofia da Índia.

Em julho de 1924, começou uma tournée transcontinental pelos Estados Unidos. Escreveu em sua Autobiografia: “Anos passaram e dei palestras em todas as partes da minha nova terra e falei para centenas de igrejas, clubes, faculdades e grupos de todas as seitas. Durante a década de 1920 a 1930, minhas aulas de Yoga eram assistidas por dezenas de milhares de americanos”.

Em 1935 voltou para a Índia, a fim de rever familiares, amigos, discípulos e principalmente seu amado Guru, Sri Yukteswar, pois já pressentia que a partida dele para outra vida aconteceria em breve. O reencontro do discípulo vindo da América com seu amado guru foi um raro momento de vibração espiritual e ternura, que se espalhou pelo silencioso pátio do eremitério de Serampore: “E o sol repentinamente se esquivou das nuvens para acrescentar um fulgor àquele momento glorioso”, (segundo relato emocionado do secretário particular de Yogananda, Mr. Wrigth). Foi naquele mesmo ano que Yogananda recebeu de seu guru o mais elevado título espiritual da Índia: PARAMAHANSA (literalmente – Supremo Cisne). O cisne é um símbolo de discernimento espiritual e Paramahansa significa “aquele que manifesta o estado maior de comunhão ininterrupta com Deus (o nirbikalpa samadhi)”.

A história de sua vida está narrada na Autobiografia de um Iogue – que foi publicada pela primeira vez em 1946 e ampliada por ele próprio em 1951. Saudada como um marco da literatura espiritual, desde sua primeira edição, permanece como um dos livros mais respeitados e mais lidos acerca da ioga e do pensamento oriental.

No dia 7 de março de 1952, convidado de honra em um banquete oferecido em homenagem ao embaixador da Índia, Yogananda proferiu um inspirado discurso, relatando fatos pitorescos de sua vida. Encerrando, recitou o poema “Minha Índia”, e a sua última frase foi: "Eu sou abençoado, meu corpo tocou aquele solo". A palavra solo tornou-se um longo suspiro, o Mestre ergueu os olhos para o ponto entre as sobrancelhas e entrou em Mahasamadhi (o grande êxtase), a saída final e consciente de um iogue de seu corpo físico.

Vinte dias após o seu desprendimento físico, seu corpo continuava sem qualquer indício de decomposição, sua face permanecia inalterada, exalando “o Divino esplendor da incorruptibilidade”. A verdadeira essência da mensagem de Paramahansa Yogananda é que podemos realizar que a imagem de Deus está dentro de nós e de todas as pessoas, e que podemos atingir essa consciência através da meditação científica e devocional, conforme ele nos ensinou.

O maior exemplo que Yogananda nos deixou, de sua vida de comunhão com Deus e amor fraternal por todos, ficou eternizada nesta memorável frase: “Quando eu tiver partido, somente o amor poderá me substituir”.

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